



No que tange a
valores, as informações do SIOPS, dão conta de que a receita do município oriunda
de transferências do SUS para Fundo Municipal de Saúde, no que tange a
implantação de programas de saúde,
cresceu 439,57% em 12 anos. Já,
em valores, a despesa com pessoal na área da saúde, saiu de R$ 1.821.027,45, em
2000 para R$ 11.352.397,04 em 2012. Um crescimento de 523,34%! O que configura que se ampliaram os serviços
de saúde e com isso o número de servidores na área da saúde.
Por fim, em
termos de despesa total com saúde em Estância Velha, os valores saltaram de R$
3.065.656,47, anotados em 2000 para R$ 19.768.214,76, no ano passado.
Por fim,
condensando melhor os números que se referem a despesa total com saúde no município
e dividindo os 12 anos em três quadriênios, podemos tirar um entendimento de
por que, um sistema que levou oito anos para se construir, nos ultimos
quatro anos parece estagnar quando não se decompor. Os dados aferidos no SIOPS, indicam que de 2001 a
2004, a
despesa total em saúde cresceu 78,06%. Já no período subsequente, de
2005 a
2008, foram 46,90% e de 2009
a 2012, 35,64%.
Infere-se disso, que o aumento das despesas com saúde significam oferta
de mais serviços de saúde, enquanto que a redução – nestes termos percentuais –
significa que ou os serviços foram reduzidos ou não lhes foram acrescidos
novos.
Estes números
servem para inúmeras inferências. De
qualquer forma, parece contraditório que enquanto a população cresceu 24,38%, a despesa total com saúde, no mesmo
período, tenha crescido 544,82%. Talvez nenhum desses números sirva a uma
explicação suficiente a cerca do funcionamento do sistema de saúde nem de seus
méritos e menos ainda das suas deficiências. Mas servem como exercício para
tentar entender tanto o pouco que se elogia os serviços de saúde do município,
como o muito que se reclama deles.
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