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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O dia do Ensinante, chamado Professor

O oficio de ser professor tem tudo de gratificante e, principalmente, de muita vontade, de um querer bem feito de toda a nobreza do ensinar.  É da comunhão entre o ensinante e o aprendente que o conhecimento ganha o mundo e o transforma.  É uma comunhão muito mais que um mero exercício de transmissão de conhecimentos, de descobertas.  Quando isso existe, de fato, maior é o crescimento do aprendente e, também, do ensinante.
Professor é a profissão mais incensada nos discursos dos políticos, dos pais, da sociedade, mas, ao mesmo tempo, é a categoria que praticamente luta sozinha por aquilo que todos dizem que querem: Educação.

Numa sociedade onde os valores éticos, de caráter, são cada vez mais confusos e difusos, não raro, saem das salas e tentam se unir, nas ruas em busca, não apenas de melhores salários, mas de melhores escolas, de respeito e dignidade.

Enfrentam, o autoritarismo do Estado e procuram defender-se como podem. Muitas vezes caem, abatidas (sim, no feminino, a imensa maioria são professoras) pelo cansaço da incompreensão, pela má educação dos alunos, pela falta de estrutura fisica básica nas escolas, pela falta de perspectivas.

Muitas lutam por outras muitas que desistiram de lutar e acham que é tudo isso ai mesmo. Outras, conseguem se manter no oficio por que se alimentam do ânimo cotidiano, de um simples sorriso de uma criança que esta aprendendo as primeiras letras, a formar as primeiras palavras, de um abraço (cada vez mais raro) de um aluno agradecido ou de, pelo menos, um ligeiro obrigado de um pai (visto que a grande maioria, raramente aparece na escola) reconhecendo no professor uma fonte de energia para estimular a mente adormecida e natural do filho, a alçar voo um futuro melhor.

15 de outubro, é um dia marcado no calendário nacional - que nem feriado é, num pais cheio de feriados religiosos, festivos e cívicos - que não deveria valer apenas para votos de congratulações, mas para um quase culto de gratidão, a pessoa mais importante na nossa vida, depois dos nossos pais.  Hoje, não seja um bom aluno, em sala de aula, seja um aluno atento, participativo e, antes de tudo, tenha respeito por você mesmo respeitando o teu professor.

Travessia do perigo: BR 116 entre os bairros Rincão dos Ilhéus(EV) e o bairro Operário (NH)

Pedestres precisam ser ágeis e extremamente atentos na travessia da BR 116
Acredito que a situação que se observa na travessia da BR 116, entre os bairros Rincão dos Ilhéus (Estância Velha) e Operário (Novo Hamburgo), na altura onde foi recém inaugurado o shoping outlet Platinum, merece ser considerada com certa urgência.   A  urgência se deve a eminência de um acidente grave e trágico naquele local.

O enorme fluxo a BR 116, principalmente, nos primeiros horários da manhã, ao final da tarde e aos finais de semana, aliado a um número razoável - e crescente - de pedestres que se aventuram na travessia para pegar o ônibus no outro lado (considerando que saem do Rincão) ou para voltarem para o Rincão, se descem do onibus também do outro lado ou, ainda, pelo simples fato de que atravessam a rodovia para irem ao outlet para trabalho ou consumo, exige que o local seja dotado de uma passarela.   Aliás, esta questão já rendeu uma abaixo assinado encabeçado pelo vereador Claudio Hansen (PSB), morador do bairro.  Ele encaminhou o mesmo ao Dnit e Daer, mas parece que não obteve nenhuma resposta mais alvissareira que aquela: "vamos estudar o assunto".

É intrigante que se permite a construção de um enorme empreendimento, à margem de uma rodovia de altíssimo tráfego e num local de considerável fluxo de passagem de pedestres.    Não bastasse isso, com o empreendimento, estimula-se que mais pedestres façam uso do local como travessia, visto que o bairro Rincão dos Ilhéus tem cerca de um terço da população do município de Estância Velha.   

Qual seria o custo da construção de uma tal passarela no local?  É dificil mensurar qualquer valor em se tratando de obra pública neste país.  Mas, de qualquer forma, não seria valor nem muito, nem pouco, considerando a eminência de uma morte - ou mais - no local.   A questão é uma: para que saia uma passarela antes de muitas mortes é necessário que a população local e as autoridades locais se mobilizem com mais ênfase para conseguir, no mínimo, um compromisso para que haja um projeto para a obra.  Sem isso, é provável antes uma travessia num rio de sangue e ossos quebrados no local do que pôr uma passarela de um lado ao outro da rodovia.

Há quem considere que aos pedestres resta o fato de haver uma passagem por baixo do viaduto há cerca de 800 metros do local em frente ao Platinum, seja para descer do ônibus, seja para subir nele.  Ocorre que para isso, além do deslocamento, igualmente, o pedestre terá de atravessar duas vias de tráfego não menos intenso, uma pelo lado de Estância Velha, que permite o acesso a Novo Hamburgo e, mesmo, a rua Rincão, na outra divisa das duas cidades e, a outra via, a que fica do lado de Novo Hamburgo.  Ou seja, de uma ou de outra forma, pela distância ou não, em tudo, aquela micro-região é perigosa ao trânsito de pedestre e, mais, ainda a travessia dela.

A propósito desse tema vejam este video, feito esta semana, num horário da manhã, de pouco fluxo.
http://bit.ly/1gESlzm

Encontrei até uma espécie de manual para projeto de passarela para passagem de pedestres.
ftp://ftp.sp.gov.br/ftpder/normas/IP-DE-C00-004_B.pdf