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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mudanças de meio pela metade.

O prefeito Waldir Dilkin (PSDB) promoveu mais uma mudança no seu secretariado. Desta vez, apenas um remanejamento. O Diretor do Departamento de Turismo, Sérgio Schoer assume a secretaria de Obras e Viação Urbana. O titular anterior, Ricardo Worst, que exercia o cargo há algum tempo após a saida do secretário anterior da pasta (cujo nome não lembro), volta a condição do cargo de "diretor de obras".
Não recentemente, o prefeito "reacomodou" a secretária de Saúde, Luciane Pires, que incompetente para o cargo que havia sido nomeada coisa de seis meses antes, agora "cuida da agenda do prefeito", na condição de secretária de gabinete. Para a gestão da Saúde foi nomeado Guido Ghiel, ex-secretário de saude do município de Morro Reuter e, da cota do PMDB, aliado do PSDB. Ainda no caminho destas mudanças, não se sabe se por condição do novo secretário da saúde ou do prefeito (posto que, na verdade, secretário não demite ninguém mas o prefeito, sim), foi defenestrado o diretor do hospital Getulio Vargas, um tal de Luiz Costa. Diga-se que foi indicado para o cargo pelo próprio prefeito, já substituindo um diretor anterior que saiu no segundo semestre do ano passado.
Acredito que a indicação para cargos de chefia no Executivo, deva levar sempre em consideração não apenas habilidades técnicas dos indicados mas que demonstre também alguma capacidade de liderança, que tenha vivência na área e, também, alguma militância política. Afinal, chefias, lidam com gentes no serviço público ou mesmo privado, e lidar com gente exige habilidades especiais, ainda mais, no campo político. Um secretário que chega de manhã e pergunta aos seus comandados "o que vamos fazer hoje", esta longe de ser capaz de dirigi-los, orientá-los, fazê-los parceiros do planejamento e execução das políticas da administração. Aliás, qualquer indicado a qualquer cargo deve conhecer bem os princípios programáticos da administração eleita (se ele tiver algum evidentemente), sem isso, será mero ocupante de cargo e não um "executor" de políticas que a propria população elegeu ao votar no programa político apresentado na campanha.
Não há dúvidas que o prefeito atual de Estância Velha, esta tentando acertar nas escolhas daqueles que devem gerir e administrar o municipio com ele, mas já se passaram dois anos, espera-se que não sejam quatro tentando acertar. O mérito de algumas boas iniciativas da sua administração acabarão desaparecendo. Para quem nunca se envolveu de fato, nos meandros do exercicio da politica e dos conchavos partidários, as idas e vindas da atual administração parecem demonstrar que o apredizado para tal está longe de se efetivar. Dá a impressão de muita tibieza política.

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