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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Horror, horror, horror

Somente, um laudo psiquiátrico para esclarecer, porém, jamais justificar a tragédia do assassinato em massa que vitimou 12 crianças em uma escola municipal da cidade do Rio de Janeiro.  Não é o fim dos tempos.  É apenas o registro destes tempos.  O que antes era drama em paises belicistas, como os Estados Unidos, de repente, torna-se drama do nosso.  Armas disponíveis e acesso a informações deturpadas, tornam mentes pertubadas gatilhos para atos insanos e letais. 

Este acontecimento somados a tantos outros do nosso cotidiano e as guerras que acontecem no mundo, fizeram-me lembrar do livro "Coração das Trevas", de Joseph Conrad, depois transformado em um dos filmes mais impactantes que já assisti: Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, de 1979.  Nele, a insanidade da guerra coube toda na cena antológica em que helicópteros arrasam um vilarejo ao som de Wagner. E Marlon Brando, como Kurtz, um europeu que enlouquecera entre os selvagens, define o século que passou: "O horror, o horror."  Talvez aquele século no qual se passava a história do livro e mesmo do filme, tenha transposto a selva, ou melhor, ainda ocorra na selva, mas de concreto e asfalto dos dias atuais.

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