Pesquisar este blog

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Audiência pública da Câmara foi remarcada para 5 de maio

Em edital afixado no mural interno da Câmara de Vereadores de Estância Velha, lê-se que o dia da Audiência Pública, com o objetivo de apresentar a proposta do Legislativo de ampliar a própria casa, foi remarcado para o dia 05 de maio, às 19:30h. A data anterior era dia 28.04. O "desmarcamento" e "remarcação" teria ocorrido devido a licença de saúde do presidente Tomé Foscarini.  Devido a ausência dele e ainda do vereador Toquinho (este por motivo de luto na familia), foi que na sessão de terça-feira, dois suplentes assumiram.  Por coincidência os dois suplementes atenderam serviçalmente o propósito de derrubar o projeto de redução das diárias, proposto pelo próprio Tomé.   Como se vê, suplente tem sua utilidade.

Já a questão do projeto e proposta de ampliação do prédio do Legislativo, conforme se lê no documento afixado no hall de entrada da Câmara, teria por objetivo a construção de um espaço tipo "centro para atividades culturais".  Na verdade, tal objetivo é falacioso.  A ampliação visa arrumar ninho para acomodar mais vereadores, muito embora, seja também do próprio Tomé e assinado por componentes da Mesa Diretora, projeto de emenda a Lei Orgânica mantendo em 9 o número de vereadores para o próximo mandato.   A encenação que ocorreu no caso do projeto de redução das diárias foi mero ensaio para o mesmo teatro que deverão apresentar no caso da discussão em votação da emenda dos cargos de vereador.  Só será diferente, se a população for a Câmara tanto na audiência pública do dia 05 próximo, como acompanhar de perto a tramitação e ficar atenta a votação da emenda.  Se não for assim, o prédio da Câmara se ampliado, a um custo superior a R$ 1, 5 milhão (bem a propósito do ano eleitoral que se aproxima) e teremos aumentado, senão em mais 4, pelo menos em mais dois, os cargos de vereadores do Legislativo.  Ou seja,  despesa que o cidadão contribuinte terá de arcar, enquanto vê obras e ações importantes não acontecerem sob a alegação de que o Município não tem mais capacidade financeira para realizá-la.  
E, nós, povo, assistiremos a tudo, bovinamente? Ou nos organizaremos, participaremos e agiremos?

Parafrasenado o bordão do programa CQC da Band:  "Eles estão ai, a solta, preparando novas "ações". E nós, deixaremos que façam ou nos anteciparemos para evitar prejuízos maiores?"

Nenhum comentário:

Postar um comentário