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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

COISAS ESTRANHAS NA ÁREA DE SAÚDE

Hum! Tá.  Sei. Não deixa eu ver.  Hum. Então é assim.
Estranhos procedimentos ocorrem em prefeitura.  Vejam esta “coisa”.  Há cerca já de quatro anos para mais, foi realizado um concurso público para provimento de algum cargo na área de saúde.  Um destes cargos era o de Enfermeiro 30 horas.  Participaram do concurso interessados vários, entre os quais, servidores públicos do município, hoje no cargo de técnico de enfermagem, mas que cursaram Enfermagem, por tanto, habilitados como Enfermeiros. 

Como o acesso a cargo público só pode se dar por concurso público, mesmo quem seja já concursado em outro cargo permanece no serviço público exercendo as atribuições para o cargo que fizeram concurso, ou seja, neste caso reportado, Técnico de Enfermagem.  Fazem jus apenas a um acréscimo de 10% sobre o piso do cargo de Técnico de Enfermagem conforme concede a legislação do servidor municipal para aqueles que tendo ingressado na carreira pública com a exigência de uma escolaridade, conseguiram, no transcurso da sua vida profissional, alcançar outra profissão, no caso, de nível superior.

Pois, então, nesta prefeitura, um dos servidores que concorreu no concurso não logrou classificação suficiente para ser chamado para assumir o cargo de Enfermeiro (a).   A administração postergou o que pode a chamada dos que estava a frente deste que hoje ocupa o cargo de Técnico de Enfermagem no serviço público, na expectativa de desistência dos que o precediam na classificação do concurso.  Não desistiram.  O que fez a administração, a prefeitura, a gestora de saúde do município?  Passou a chamar os classificados anterior a classificação daquele que “tinha a sua simpatia” para o cargo, apresentando-lhes, para o exercício do cargo na prefeitura, horário de trabalho incompatível com as pretensões dos candidatos aprovados no concurso. 

Para  assumirem o cargo de Enfermeiro, a gestora de saúde do município, impunha um horário de trabalho das 9h às 15h, em turno único.  Desta forma fechariam as 30h semanais.  Ora, trata-se de um horário em desconformidade com o cronograma da saúde praticado no município e também, para os candidatos, incompatível com as outras responsabilidades que já tem em termos profissionais e familiar.   Resultado: classificados anteriores ao “da simpatia” da administração, desistiram do cargo. Assim, abre-se o caminho para que a gestora de saúde chame a “da sua simpatia” – por sinal com vinculo político – para que assuma o cargo de Enfermeira 30h.  E qual será o período que ela vai cumprir tal carga horária, o mesmo proposto aos demais candidatos? E, mais, no mesmo setor, proposto aos demais classificados?

Diga-se ainda, que o setor para onde a gestora propõe que os classificados que chama assumam, já tinha uma enfermeira.  Esta, ao que se sabe, foi deslocada para uma Unidade de Saúde da Familia, onde cumpre carga horária das 7h às 13h.  É de saber que a unidade abre às 8h e fecha às 12h, abrindo de novo às 13h e encerrando atividade às 17h.   Tudo estranho, muito estranho.  Mas tudo é possível quando há dinheiro publico disponível, inclusive, para produzir servidores excedentes em setores apenas para “ajeitar” a vida de “simpatizantes” quando não, alojar "não simpatizantes", antes que o mandato termine.

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