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domingo, 7 de julho de 2013

Alcaide Dilkin, disse que com 30% faria melhor

Queixoso - O alcaide Dilkin se queixou da pouca participação na audiência (mal divulgada) de apresentação do Plano Plurianual  que ocorreu na mesma noite  da assembléia  do  OP (que também teve pouca participação)
O alcaide municipal, Waldir Dilkin (PSDB) na apresentação do  Plano Plurianual (quadriênio 2014/2017) em "audiência pública" realizada na quinta-feira, dia 27, a noite no Galpão da SEMEC (coincidentemente, na mesma noite que se realizava a Assembléia Municipal da Consulta Popular na Câmara de Vereadores)  afirmou que "se o município tivesse mais 30% de recursos em caixa, já seria possível administrar com mais tranquilidade".   É um discurso  precioso esse do nosso alcaide.  Oras!, com dinheiro excedente ou suficiente para administrar um município, não se observa a qualidade gerencial e administrativa de um prefeito.  Ele mostra sua competência sabendo administrar com pouco ou faltando. Mas, enfim, nosso contabilizante alcaide sabe que fala de si mesmo. 

Mas vamos ao que apresentou o recuperado alcaide estanciense em relação as projeções de receita e investimentos para os próximos quatro anos do seu reeleito mandato.  Em termos de investimentos (algo que mede a capacidade financeira e de gestão de recursos de quem administra um municipio), observa-se que, teremos quatro anos áridos.  Ou seja, as necessidades infra-estruturais do município não serão, nem de longe, satisfeitas.  Cada um pense, por exemplo, em unidades de saúde, em investimentos de melhorias no hospital, em construção de novas escolas infantis, em asfalto, em saneamento, em reposição de equipamentos, veículos e máquinas.  Tudo isso é despesa de capital, ou seja, investimento.  O resto numa contabilidade é manutenção, custeio.  Pois o nosso oneroso alcaide, prevê que em 2014 do total das receitas municipais restaram coisa de R$ 5 milhões para investimentos. Para 2015, terceiro ano o seu funesto mandato, R$ 5,6 milhões. Em 2016, ultimo ano da sua errática administração, prevê ele que restarão para investimentos R$ 6,1 milhões.  De sorte, que deixará para seu sucessor um orçamento, em 2017, com projeções de investimentos não superior a R$ 7 milhões.

A previsão de receitas apresentada também revela que o município continuará em marcha lenta.    Para 2014, o município prevê uma arrecadação de R$ 96,8 milhões.     Deve-se dizer que a previsão de arrecadação para 2012 é de R$ 99,2 milhões.       Então, o cenário para o próximo ano, neste item, é pior do que o cenário previsto em 2012 para 2013.   É de lembrar que a receita prevista para 2012,  foi de R$ 85,8 milhões que acabou realizando R$ 88,6 milhões.  Para os anos seguintes, os valores estimados revelam um crescimento pouco expressivo na economia municipal.  Para 2015, a previsão é de uma arrecadação de R$ 104,3 milhões, e em 2016, de R$ 112,3 milhões. É certo que são expectativas, mas ao mesmo tempo revelam que não haverá, num futuro próximo, pelo menos enquanto durar o mandato do reeleito alcaide municipal, uma realidade diferente do que se tem agora e da que se viu no mandato que antecedeu a este.  Ou seja, tanto neste mandato como no anterior continuará o município pisando barro, mas sem que disso resultem em tijolos e, menos, ainda em uma construção que diferencie Estância Velha, no cenário da região.

É a nossa sina. Resultado das nossas escolhas.

PS: Não tenho a informação, mas o projeto de lei do Plano Plurianual já deve estar no Legislativo - que esta de recesso.  Deve ser votado na volta.  Como a população conhecer e incidir sobre ele? Haverá alguma audiência no Legislativo para, de repente, aparecer alguma emenda ao mesmo?  Ou será aprovado como sempre foram todos os PPAs, tal qual vem do Executivo, sem nenhuma alteração ou proposta dos vereadores?  Tudo muito cordato...

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