
A campanha de Tarso se diferenciou por que foi propositiva. De certa forma delimitou também a campanha dos outros dois principais projetos que se contrapunham ao que Tarso representava. Diferentemente, do que aconteceu na campanha presidencial no segundo turno, o Rio Grande resgatou neste ano um pouco do titulo que nos autoconcedemos de “estado mais politizado do país”. De certa forma, foi o tom dado pela campanha do PT que levou a eleição a se definir no primeiro turno. Se fosse para um segundo turno, certamente, aqui não descambaria pela mesma linha que a nacional descambou.
Tarso tanto quanto fez na construção das alianças para o primeiro turno se mostra aberto a construir um governo que conversará com toda a sociedade. Não será um governo inflexível, mas também não será o contrário disso. Há firmeza em tudo o que tenho ouvido de Tarso até agora, inclusive, firmeza na convicção de que não se implementa um projeto de governo, legitima e majoritariamente eleito, sem estar em permanente diálogo com todo os setores da sociedade, inclusive, com aqueles com projetos contrário ao seu.
Definitivamente, o Rio Grande perdeu oito anos ao não eleger Tarso Genro em 2002. Mas, sabiamente, fizemos agora a opção certa e, cumpre a Tarso trabalhar para que recuperemos este tempo perdido. Mais, com a eleição de Dilma para a presidência da República, este trabalho embora duro, não será feito sozinho. O governo Lula embora, nos últimos oito anos tenha encontrado pouco eco por parte dos governantes que estiveram a frente do Piratini, não deixou o Rio Grande à margem de ações importantes do governo federal. Agora, com Tarso aqui, Dilma lá, a comunicação certamente fluirá, para o bem e desenvolvimento do Rio Grande e do Brasil com muito menos ruídos.
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