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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Escola, eleitores, desenvolvimento e politica.

Não é desta eleição que o mote principal da maioria dos candidatos é a educação. "Educação...blá blá blá". Escola de tempo integral, escolas técnicas, universidades. Enfim, é consenso que um país que almeja ser potência não pode chegar lá se não tiver a educação entre suas prioridades ou a "prioridade das prioridades". Por outro lado, há quem diga que temos o pais que temos, os politicos que temos por que temos a educação que temos. E, que não interessa aos políticos mudar esta realidade, apenas falar sobre ela.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral sobre o perfil do eleitorado do Brasil, do Rio Grande do Sul e, mesmo de Estância Velha, ajudam a entender a realidade política e mesmo econômica do país. Por exemplo: No Brasil, 53,73% dos 135.604.041 eleitores registrados para este pleito, estão inserido na faixa de escolaridade daqueles que não concluíram o Ensino Fundamental. O que da para inferir que são “analfabetos funcionais”. No Rio Grande do Sul, são 49,24% nesta faixa. Em Estância Velha, nos aproximamos da realidade do Brasil, com 53,40% nesta faixa de escolaridade.

No Brasil, com Ensino Fundamental completo são apenas 7,60%. No RS, 10,07%. Em Estância Velha, nesta faixa, estão 19,86% dos eleitores. Com Ensino Médio completo, Estância Velha, tem 11,67% dos seus eleitores. Já o RS tem 12.84% e o Brasil, registra 13.17%, ou seja, percentual maior que o município e o estado.

Se o potencial de um país se mede pelo acesso ao ensino superior de sua população, o percentual de eleitores nesta condição, no Brasil, não alcança dois dígitos, são apenas 3,79%. No RS, a situação é um pouco melhor, 4,49%. Em Estância Velha, apenas 1,71% do eleitorado do município tem ensino superior completo.

Estes percentuais revelam que para consolidar um processo de crescimento e desenvolvimento, precisamos fazer um longo caminho seja, no Brasil, no Estado ou no município na área da educação. Escolas técnicas de nível médio e universidades públicas fazem parte deste caminho. Vê-se que já houve avanços na ultima década, mas os dados revelados no perfil do eleitorado brasileiro, indica que ainda há um longo caminho que precisa ser percorrido com mais rapidez.

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