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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Servidores e vereadores divididos quanto a redução do Vale Refeição.

O embróglio criado pela Administração Dilkin/Ivete, em torno da questão do reajuste salarial dos servidores, persiste. Já  completa quase um mês.   Entre "idas e fridas" os servidores, se dividiram.  Em assembléia convocada pelo Sindicato dos Servidores de Estância Velha,  para deliberar sobre o assunto, a maioria votou a favor da proposta do Executivo que quer a redução de três pontos percentuais no percentual incidente sobre o piso básico do salário (que, em 2013, redundou num valor de R$ 336,00), ou seja, de 45% cairia para 42%. Isso, diz o Executivo, implicaria numa economia substancial para o Erário o que permitiria fazer frente a outras demandas dos serviços publicos.  

Já os professores, reunidos em torno de uma associação (ué? não são também servidores públicos municipais), fizeram também a sua assembléia. Dos mais de 500 professores, em torno de 15% compareceram a mesma. Destes, a maioria votou contra a proposta do Executivo. Querem  a manutenção do percentual e, consequentemente, o reajuste mais substancioso do valor pertinente ao Vale Refeição.  Alegam - com razão - que o vale foi uma troca proposta pela Administração em 2011, para não conceder nenhum reajuste aos servidores.  Por conta disso, embora o valor seja generoso, não incide sobre o piso da categoria, não gerando, por isso, mais dividendos em razão dos beneficios e direitos legitimos dos servidores. 

Na outra ponta, agora estão os vereadores.  Eles postergaram a decisão em torno do projeto da redução do Vale Refeição, achando que os professores tomariam a mesma atitude que os servidores que participaram da assembléia do Sindicato.  Queriam fazer valer a vontade da maioria.  E agora?  Com qual maioria ficarão?  Na sessão desta terça-feira, dia 8, algo pode acontecer, como não acontecer.  Os vereadores estão divididos também diante da questão.

No final de tudo, parece que o Executivo saiu ganhando.  Qual seja o voto dos vereadores, os servidores se dividiram, também.  Se não for aprovada a redução, no futuro, caso o Executivo alegue dificuldades financeiras, vai atribuir ao fato de estar pagando mais no Vale Refeição.  Se redução for aprovada, os servidores que votaram contra, se sentirão menos enganados mas poderão dizer que os demais servidores, jogaram contra o patrimônio.  Coisas da política que respinga  em todos. De qualquer forma, o reajuste de 8,32% esta garantido, neste ano, no salário de todos.  Se o Erário vai suportar isso só saberemos no fechar das contas.  Por seu turno, o Executivo, nesta etapa desta lutada aplicou bem o princípio que os romanos usavam para conquistar: "divide et impera".

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