Setor Externo
NOTA PARA A IMPRENSA - 25.5.2011
Setor Externo
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I - Balanço de pagamentos - Abril de 2011
O balanço de pagamentos registrou superávit de US$6,8 bilhõesem abril. As transações correntes apresentaram déficit de US$3,5 bilhões no mês, recuo de 24,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O déficit acumulado em 12 meses, US$48,9 bilhões, diminuiu para 2,25% do PIB, comparativamente a 2,33% em março. Destacaram-se o aumento de 45,2% no superávit da balança comercial e a retração de 36,1% na remessa líquida de renda para o exterior. A conta financeira registrou ingressos líquidos de US$10,7 bilhões, com destaque para os investimentos estrangeiros diretos, US$5,5 bilhões. As captações externas com títulos privados somaram US$2,8 bilhões, com colocações líquidas de US$5,3 bilhões de papéis de longo prazo e amortizações líquidas de US$2,5 bilhões de papéis de curto prazo.
A conta de serviços registrou déficit de US$3,1 bilhões em abril, elevação de 32,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os gastos líquidos com viagens internacionais somaram US$1,4 bilhão, com incrementos de 17,3% nas receitas e de 58,1% nas despesas. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos, US$1,3 bilhão, e transportes, US$669 milhões, registraram aumentos de 27,6% e 31%, respectivamente.
As remessas líquidas de rendas para o exterior recuaram 36,1% em abril, relativamente ao mesmo período do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos de investimento direto diminuíram 39,8%, para US$1,6 bilhão. Os pagamentos relativos a dividendos de investimentos em carteira recuaram 25,7%, para US$535 milhões. Destacou-se, também, o ingresso líquido de juros de títulos de renda fixa, US$192 milhões, compreendendo a remuneração das reservas internacionais.
As transferências unilaterais correntes acumularam ingressos líquidos de US$215 milhõesem abril. Os recursos ingressados para manutenção de residentes, que compreendem as remessas efetuadas por brasileiros no exterior para seus dependentes no Brasil, somaram US$157 milhões, retração de 7,6%, enquanto as remessas destinadas ao exterior por estrangeiros residentes no Brasil, para finalidade semelhante, somaram US$63 milhões.
Os investimentos brasileiros diretos no exterior somaram US$1,2 bilhão. O aumento líquido de capital brasileiro na forma de participação em empreendimentos no exterior somou US$2,2 bilhões, o dobro do registrado em igual período do ano anterior, e os fluxos de empréstimos entre empresas brasileiras e suas filiais no exterior resultaram em repatriação líquida de US$982 milhões.
Os investimentos estrangeiros diretos registraram ingressos líquidos de US$5,5 bilhões no mês, com incremento de US$5,7 bilhões na participação de capital em empresas no País e amortizações líquidas de US$221 milhões de empréstimos intercompanhias.
Os investimentos estrangeiros em carteira registraram ingressos líquidos de US$2,8 bilhõesem abril. Os investimentos líquidos em ações totalizaram US$938 milhões, com fluxos praticamente restritos ao mercado doméstico, no qual foram registrados ingressos líquidos de US$952 milhões. Os investimentos em títulos de renda fixa somaram US$1,8 bilhão. Em investimentos em títulos no mercado doméstico houve saídas líquidas de US$783 milhões. As captações no mercado externo resultaram em ingressos líquidos de US$2,6 bilhões. Os títulos privados de longo prazo - notes e commercial papers - apresentaram captações líquidas de US$5,3 bilhões, enquanto os de curto prazo registraram amortização liquida de US$2,5 bilhões.
Os outros investimentos brasileiros no exterior registraram, em abril, aplicações líquidas de US$1,5 bilhão, com destaque para a concessão de US$7,3 bilhões em créditos comerciais de curto prazo e a retração de US$6 bilhões em haveres externos na forma de moeda e depósitos.
Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$5,1 bilhões. Destacou-se a reversão nos fluxos líquidos de empréstimos de curto prazo, que registraram amortização líquida de US$907 milhões, ante ingressos líquidos de US$13,2 bilhões acumulados no ano até março. O crédito comercial de curto prazo registrou ingressos líquidos US$3,8 bilhões. Os ingressos líquidos de empréstimos de longo prazo totalizaram US$2,9 bilhões, compreendendo ingressos líquidos de US$2 bilhões em empréstimos diretos, US$386 milhões de recursos de organismos e agências e US$486 milhões de empréstimos de compradores.
II - Reservas internacionais
As reservas internacionais somaram US$328,1 bilhões em abril, incremento de US$10,9 bilhões em relação ao mês anterior.
O Banco Central comprou liquidamente US$5,8 bilhões no mercado doméstico de câmbio, US$440 milhões dos quais relativos a liquidações de contratos a termo. As receitas de juros com a remuneração de reservas somaram US$679 milhões, e as demais operações externas, relacionadas principalmente a variações de preços e de paridades, elevaram o estoque em US$4,4 bilhões.
III - Dívida externa
A posição estimada da dívida externa em abril totalizou US$282 bilhões, elevação de US$5,8 bilhões em relação a março. A dívida externa de longo prazo aumentou US$9,1 bilhões, para US$218 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo diminuiu US$3,3 bilhões, para US$64,3 bilhões.
Os principais fatores de variação da dívida externa de longo prazo foram os ingressos líquidos de títulos de bancos, US$3 bilhões; empréstimos a bancos, US$1,2 bilhão; títulos de outros setores, US$2,4 bilhões; empréstimos a outros setores, US$1,6 bilhão; e saídas líquidas de US$189 milhões de bônus do governo, referentes a operações de recompras do Tesouro Nacional. A variação por paridades elevou o estoque em US$1,3 bilhão.
A contração da dívida externa de curto prazo resultou de amortizações líquidas de US$2,5 bilhões de títulos de bancos; de US$439 milhões de empréstimos a bancos; e US$468 milhões de empréstimos a outros setores.
O balanço de pagamentos registrou superávit de US$6,8 bilhões
A conta de serviços registrou déficit de US$3,1 bilhões em abril, elevação de 32,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os gastos líquidos com viagens internacionais somaram US$1,4 bilhão, com incrementos de 17,3% nas receitas e de 58,1% nas despesas. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos, US$1,3 bilhão, e transportes, US$669 milhões, registraram aumentos de 27,6% e 31%, respectivamente.
As remessas líquidas de rendas para o exterior recuaram 36,1% em abril, relativamente ao mesmo período do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos de investimento direto diminuíram 39,8%, para US$1,6 bilhão. Os pagamentos relativos a dividendos de investimentos em carteira recuaram 25,7%, para US$535 milhões. Destacou-se, também, o ingresso líquido de juros de títulos de renda fixa, US$192 milhões, compreendendo a remuneração das reservas internacionais.
As transferências unilaterais correntes acumularam ingressos líquidos de US$215 milhões
Os investimentos brasileiros diretos no exterior somaram US$1,2 bilhão. O aumento líquido de capital brasileiro na forma de participação em empreendimentos no exterior somou US$2,2 bilhões, o dobro do registrado em igual período do ano anterior, e os fluxos de empréstimos entre empresas brasileiras e suas filiais no exterior resultaram em repatriação líquida de US$982 milhões.
Os investimentos estrangeiros diretos registraram ingressos líquidos de US$5,5 bilhões no mês, com incremento de US$5,7 bilhões na participação de capital em empresas no País e amortizações líquidas de US$221 milhões de empréstimos intercompanhias.
Os investimentos estrangeiros em carteira registraram ingressos líquidos de US$2,8 bilhões
Os outros investimentos brasileiros no exterior registraram, em abril, aplicações líquidas de US$1,5 bilhão, com destaque para a concessão de US$7,3 bilhões em créditos comerciais de curto prazo e a retração de US$6 bilhões em haveres externos na forma de moeda e depósitos.
Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$5,1 bilhões. Destacou-se a reversão nos fluxos líquidos de empréstimos de curto prazo, que registraram amortização líquida de US$907 milhões, ante ingressos líquidos de US$13,2 bilhões acumulados no ano até março. O crédito comercial de curto prazo registrou ingressos líquidos US$3,8 bilhões. Os ingressos líquidos de empréstimos de longo prazo totalizaram US$2,9 bilhões, compreendendo ingressos líquidos de US$2 bilhões em empréstimos diretos, US$386 milhões de recursos de organismos e agências e US$486 milhões de empréstimos de compradores.
II - Reservas internacionais
As reservas internacionais somaram US$328,1 bilhões em abril, incremento de US$10,9 bilhões em relação ao mês anterior.
O Banco Central comprou liquidamente US$5,8 bilhões no mercado doméstico de câmbio, US$440 milhões dos quais relativos a liquidações de contratos a termo. As receitas de juros com a remuneração de reservas somaram US$679 milhões, e as demais operações externas, relacionadas principalmente a variações de preços e de paridades, elevaram o estoque em US$4,4 bilhões.
III - Dívida externa
A posição estimada da dívida externa em abril totalizou US$282 bilhões, elevação de US$5,8 bilhões em relação a março. A dívida externa de longo prazo aumentou US$9,1 bilhões, para US$218 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo diminuiu US$3,3 bilhões, para US$64,3 bilhões.
Os principais fatores de variação da dívida externa de longo prazo foram os ingressos líquidos de títulos de bancos, US$3 bilhões; empréstimos a bancos, US$1,2 bilhão; títulos de outros setores, US$2,4 bilhões; empréstimos a outros setores, US$1,6 bilhão; e saídas líquidas de US$189 milhões de bônus do governo, referentes a operações de recompras do Tesouro Nacional. A variação por paridades elevou o estoque em US$1,3 bilhão.
A contração da dívida externa de curto prazo resultou de amortizações líquidas de US$2,5 bilhões de títulos de bancos; de US$439 milhões de empréstimos a bancos; e US$468 milhões de empréstimos a outros setores.
A Divida Externa brasileira não havia sido liquidada no final do governo Lula???
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