Questionaram-me sobre titulo do post anterior, "Paradas de ônibus de plástico". Entendem que dá vazão a interpretação dúbia: "As paradas são para onibus de plástico?" Pura chacota do vezo. É visto que a ilustração (que também se pode chamar de fotografia), digere qualquer dúvida. O certo é que não se tratam de parada mas de "abrigos a serem colocados em locais aonde onibus que realizam o transporte coletivo concedio dentro do município, podem parar para desembarcar ou embarcar passageiros." Reduzindo para o popular: "paradas". Para bom entendedor poucas palavras bastam.
O fato é que são abrigos para paradas de onibus construindos a partir do reaproveitamento do plásticos. Embora não eliminemos o plásticos apenas o reaproveitamos é um experimento e uma iniciativa importante. Aliás, há muitas outras coisas possiveis de serem feitas com plástico reaproveitado. O melhor mesmo de tudo que se possa fazer para não poluir a natureza, o ambiente natural, com plástico é não usá-lo. Já há em cidades do Brasil leis e iniciativas visando reduzir o uso de sacolas plásticas de supermercado. Tudo é uma questão de educação e consciência ambiental. Por certo, há outras alternativas e até mesmo sacolas biodegradaveis, a partir de componentes da cana-de-açucar. Embora haja um custo adicional nisso, o futuro certamente, será bem menos oneroso considerando o malefício do uso indiscriminado do plástico, principalmente, em sacolas de supermercados ou mesmo para envazar refrigerantes.
É certo que mudar um conceito que se construiu por décadas, levará outra década ou mais. Mas pequenas ações podem ser feitas. O projeto dos "abrigos coletivos de plástico", a ser implatado em Estância Velha (cidade que por décadas levou o titulo de uma das mais poluidoras do Estado e, recentemente, lhe foi atribuida culpa pelo desastre ecológico do Rio do Sinos) terá bom impacto na imagem do município. Pelo que significam do reaproveitamento daquilo que é jogado fora, é uma excelente iniciativa. Mas, não servirá de nada se não pensarmos também simplesmente na redução do uso do plástico, principalmente este derivado do petróleo, que é injetado diariamente nas nossas vidas e os descartamos se nenhum peso de consciência.
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