Na primeira sessão ordinária do ano, dia 02.02.10, o vereador Carlinhos, trouxe a plenário, inclusive, um serviço multimídia, para apresentar fotos que corroborassem seu discursos critico a atual administração. Uma ladainha triste e tosca. Mas o plano era mesmo vencer pelo cansaço. Depois os vereadores se derreteram em discursos tão pífios e falaciosos, que fariam corar o mais ardiloso fariseu dos tempos de Cristo, que o Senhor usava como exemplo de pessoa falsa, mentirosa, enganadora.
Ah! O ultimo ato farisaico urdido pela Mesa Diretora da Câmara, foi usar o artifício da “votação secreta”. Assim, o veto foi derrubado por cinco votos a três. Pelas manifestações anteriores, infere-se que votaram a favor do veto, os vereadores Cláudio Hansen (PSB), Sonia Brites (PSDB) e Geada (PMDB). Todos os demais: Carlinhos Vira-Mato (PT), Dudu (PMDB), Django (PSB) e Toquinho (PT), votaram a favor. Tomé Foscarini (PT), na condição de presidente não votou mas era um dos mais ardoroso defensor dos novos cargos.
O presidente Tomé Foscarini (PT) iniciou a sessão de ontem dando a vereadora e professora Sônia Brites (PSDB), secretária da mesa, o papel ridículo de babá contadora da historinha das atas das ultimas sessões com o intuito de fazer o plenário e mesmo os vereadores cochilarem (que o diga o vereador Geada) ou desistirem e irem para casa. Assim eles poderiam levar a termo sem muitos constrangimentos a manobra de votar a derrubada do veto a criação dos CCs. A votação acabou acontecendo cerca de duas horas depois do inicio da sessão.
Bem, de qualquer forma os vereadores atravessaram o Rubicão. Alae jacta est. Lançaram sua sorte para as próximas eleições acreditando na pouca memória da população. Certamente, todos vão concorrer a reeleição. Vão querer continuar “representando” o povo. Bateram nas portas, transportarão eleitores, farão favorzinhos (agora com um ganho adicionar dos CCs), pagarão cervejas, irão a velórios, auxiliarão na compra do caixão. Ou seja, tudo o que sempre fizeram e que sempre os eleitores acharam que é dever de quem é candidato ou vereador fazer. É com isto que contam.
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