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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Nunca na história deste país


O Governador do Distrito Federal, Brasilia (que este ano será cantada na passarela do Samba no Rio), José Roberto Arruda (ex-Democratas, ex-PFL) foi enquadrado, literalmente. Vai ver, ao menos, no período do carnaval, a "banda" passar, a partir das grandes de um aposento da Policia Federal. A ordem de prisão dele e de parte da camarilha que governa Brasilia, foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por 12 votos contra dois. Significativo. O argumento é de que ele e seus asseclas estariam trabalhando na obstrução do trabalho da Policia Federal que desbaratou uma rede de corrupção instalada no Governo do DM, do Distrito Federal. Aliás, isso não é novo por lá. Vem já da administração anterior de Joaquim Roriz (PMDB).
A decisão do STJ, coloca a barba de muitos políticos de molho. Há quem creia que Arruda não fique muito tempo preso. Mas, isso é o que menos importa. É primeira vez que se vês na história deste país, um politico de "alto coturno" sendo preso. Indo dormir atrás das grades (mesmo que numa cela bem mais confortável que qualquer uma do Presídio Central). Imagina isso acontecendo aqui no RS? Imagine, que tal medida venha a alcançar vereadores que se refestelam em "diárias" e mais "diárias", na criação de Cargos para cabos eleitorais? Ah! é um sonho? É tão bom sonhar, até por que muitos sonhos podem se tornar realidade...

Um comentário:

  1. Certamente que é um marco histórico. Mas eu me atreveria a chamar a atenção para um detalhe: o Sr. Arruda estaria sem partido, no momento.

    Qual o apoio recebido? Quase nenhum.

    Por que, flagrantemente, é feita campanha política da senhora que usou perucas para tentar cativar a solidariedade brasileira por estar “acometida” de uma “terrível” doença, sem que as autoridades responsáveis não se pronunciem?

    Fosse outro partido ou sem partido, já era. O rolo compressor já teria esmagado tal pretensão.

    Por mais que eu possa morder a língua, isso faz parte do “Panis et circus”.

    Infelizmente.

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