Fui ontem ver o show do Bruno e Marrone, nos pavilhos da Arena Palco 7. De longe, não aprecio estes "news" sertanejos. Mas, enfim, fui de companhia e, de fato, esperava mais do que ouvir as repetitivas letras em músicas de apaixonismos, brigas e escorneamentos. Mas, enfim, são gostos e "gosto não se discute". Queria ver um espetáculo visual interessante. O show foi pobre nesse sentido. Bruno canta e Marrone...acompanha. O que me deixou cansado foi o atraso de 1h45, no inicio do show que durou, exatos 90 minutos. Conte nisso ainda, o tempo do "discurso" do secretário da Fazenda do Municipio, Tarcisio Staudt (dizem, esta sendo cultivado para apresentar-se em 2016, como candidato a prefeito). que, antes das últimas músicas da dupla, subiu ao palco para entregar-lhes uma lembrança da "capital nacional do couro", um miniatura da estátua em bronze "O curtidor", que enfeita o centro da cidade.
Fac-simile do alvará que comprova que a Arena Palco 7, atende aos dispositivos legais de segurança |
Deve-se dizer que este evento denominado Estância Velha Fest, embora apoiado e subsidiado com dinheiro público (a partir do uso da Lei de Incentivo a Cultura) e privado, não é um evento promovido pela Administração Municipal ou pelo Governo do Estado. Antes, é uma arrojada iniciativa da Palco 7 Eventos e Promoções.
O local onde se desenvolve o Estância Velha Fest ainda carece de melhor estrutura mas esta em condições para atender ao público e aos shows que ali estão acontecendo. Crê-se que, em breve, havendo satisfatório retorno desse primeiro evento de grande envergadura, a estrutura de acesso, como do restante do terreno onde estão instalados os pavilhões do que foi uma grande indústria de calçados, na entrada de Estância Velha, no Bairro Rincão dos Ilhéus, se qualifique ainda mais e assim consolide o espaço de referência regiona seja para shows, feiras, conferências, etc., que abranjam os mais variados interesses de um público diversificado.
O local onde se desenvolve o Estância Velha Fest ainda carece de melhor estrutura mas esta em condições para atender ao público e aos shows que ali estão acontecendo. Crê-se que, em breve, havendo satisfatório retorno desse primeiro evento de grande envergadura, a estrutura de acesso, como do restante do terreno onde estão instalados os pavilhões do que foi uma grande indústria de calçados, na entrada de Estância Velha, no Bairro Rincão dos Ilhéus, se qualifique ainda mais e assim consolide o espaço de referência regiona seja para shows, feiras, conferências, etc., que abranjam os mais variados interesses de um público diversificado.
O menu de shows dessa primeira iniciativa de vulto, da Palco 7 em Estância Velha, foi bastante diversificado, variando da predominância do sertanejo ao rock estadual, passando pelo excelente Renato Borgheti. No cronograma do Estância Fest, nomes de peso na mídia nacional: Michel Teló (28.03), Zezé di Camargo e Luciano (29.03), Jota Quest (30.03) e os pagodeiros do Sorriso Maroto (31.03). Será uma semana entre sertanejo, bom rock e pagode estilo que predomina mais na região sudeste. Talvez ainda vá ver o espetáculo de um desses nomes (Jota Quest), espero que optem pela pontualidade.
Tunel do tempo: Tonico e Tinoco, dupla sertaneja clássica. |
Concordo em partes.
ResponderExcluirEstância Velha já não é a Capital do Couro há tempos, o que virou lenda no município que ja deveria ter trocado seu título para não envergonhar o pessoal que ficou desempregado depois da queda desse segmento.
Não nasci aqui na cidade, sou de Três Passos no noroeste do estado, mas escolhi aqui, para viver e um dia ter meus filhos.
Não perdendo o foco sobre o mega evento, não comprei ingresso para todos os dias, não pelo valor que foi até acessível para toda população, mas por serem em dia de semana, visto que no outro dia, o cartão ponto exige que você compareça, apesar do sono...
Mas não posso deixar de dizer qual foi a minha surpresa na quinta feira quando tinha show dos tracicionalistas Oswaldir e Carlos Magrão, com um público de número irrisório de 50 pessoas. Fiquei até preocupada que não fossem subir ao palco, mas ao contrário apresentaram-se com toda magnitude como se estivessem cantando para mil ou duas mil pessoas. Gente simples, sem estrelismo, sem sensacionalismo, que receberam TODOS os fãs que quiseram visitar o camarim.
Dai fico me perguntando, será que algum dia eles vão querer voltar pra Estância Velha? Posso imaginar o que eles pensaram, que aquelas 50 pessoas (que eu me dei ao trabaho de contar) vivem numa cidade fantasma, ou só não estão acostumados com boa música e simplicidade?
A atitude de Osvaldir e Carlos Magrão, que se não me engano são lá das mandas da Região Celeiro, chama-se profissionalismo, respeito ao público. Infelizmente, aqui no sul talvez reunisse mais gente para ouvir o tal grupo do "lek, lek" do que para ouvir e apreciar, esta dupla gaucha ou mesmo Borghetinho que também teve um público minguado para a grandeza desse músico. Coisas da mídia. Se tu aparece no Faustão, do Gugu, no Raul Gil, e em tantos outros programas medíocres da televisão,todos querem depois ver-te ao vivo em shows de qualidade duvidosa.
ResponderExcluirAcho que a Palco 7, apostou alto. Quanto custa um show com Zezé di Carmargo e Luciano? Quanto de público se precisa para se pagar um show com estes personagens e, ainda, reter algum lucro para reinvestir nas melhorias e qualificação do espaço de eventos?. Só os patrocinadores e a Lei de Incentivo a Cultura garantem o tranco? Mas enfim, são desafios que toparam aceitar. Sucesso aos que gerenciam este empreendimento.