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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Saúde continua sendo a área que mais gera horas-extras na prefeitura


Gastos com horas-extras na prefeitura de Estância Velha, continuam altos.  Esta é a impressão que se observa na análise do relatório de despesas do primeiro bimestre da “nova” administração do prefeito Waldir Dilkin (PSDB).  Em 2011, a rubrica de “serviços extraordinários” foi responsável por 3,64% do total das despesas do município, num valor total de R$ 2.713.187,80.  Apenas a secretária da Saúde foi responsável por R$ 1.631.006,58 de horas-extras, ou seja, 60,11% do total do município.

No primeiro bimestre deste ano como “serviços extraordinários” foram apontados R$ 350.146,08 pela prefeitura. Deste valor, R$ 209.545,28 (59,84%) dizem respeito a secretaria da Saúde.  Por esta conta, é de se estimar que, neste ano, o valor gasto com horas-extras pela prefeitura, não fique abaixo de R$ 2,1 milhões.  Valor este não distante do registrado nos dois anos anteriores (em 2011 horas-extras responderam por R$ 2.242.615,87).  Já a área da saúde, sempre com um quadro deficiente – embora as horas-extras não sejam, na sua totalidade decorrentes disso –, deve continuar como o setor que registrará maior volume deste tipo de despesa com recursos humanos.

Via de regra, despesa com horas-extras, não significa apenas aumento da demanda de serviços. Porém, se as horas-extras forem resultado do deficit de pessoal, podem também comprometer a qualidade destes serviços, ainda mais, quando a carga maior ocorre na área da saúde.   A não ser que a questão seja, antes, seja resultado de gestão deficitária e falta de controle de recursos humanos. 

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