Gastos com
horas-extras na prefeitura de Estância Velha, continuam altos. Esta é a impressão que se observa na análise
do relatório de despesas do primeiro bimestre da “nova” administração do
prefeito Waldir Dilkin (PSDB). Em 2011, a rubrica de “serviços
extraordinários” foi responsável por 3,64% do total das despesas do município,
num valor total de R$ 2.713.187,80. Apenas
a secretária da Saúde foi responsável por R$ 1.631.006,58 de horas-extras, ou
seja, 60,11% do total do município.
No primeiro
bimestre deste ano como “serviços extraordinários” foram apontados R$
350.146,08 pela prefeitura. Deste valor, R$ 209.545,28 (59,84%) dizem respeito
a secretaria da Saúde. Por esta conta, é
de se estimar que, neste ano, o valor gasto com horas-extras pela prefeitura, não
fique abaixo de R$ 2,1 milhões. Valor
este não distante do registrado nos dois anos anteriores (em 2011 horas-extras
responderam por R$ 2.242.615,87). Já a área
da saúde, sempre com um quadro deficiente – embora as horas-extras não sejam,
na sua totalidade decorrentes disso –, deve continuar como o setor que registrará
maior volume deste tipo de despesa com recursos humanos.
Via de regra, despesa com horas-extras, não significa apenas aumento da demanda de serviços. Porém, se as horas-extras forem resultado do deficit de pessoal, podem também comprometer a qualidade destes serviços, ainda mais, quando a carga maior ocorre na área da saúde. A não ser que a questão seja, antes, seja resultado de gestão deficitária e falta de controle de recursos humanos.
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