A disposição
do atual presidente do Poder Legislativo de Estância Velha, Lotário Saci Sevald
(PSB), em controlar e disciplinar os gsastos da Câmara este ano, pode já ser
notado no relatório das despesas do primeiro bimestre 2013. O gasto foi de R$ 175.560,55. Tal valor proporciona que se considere uma
estimativa total de R$ 1.053.363,30 como
despesa da Câmara de Vereadores para este exercício. Considerando
que o gasto médio/anual do mandato passado, foi de R$ 1.408.107,60, a gestão de
Saci já estaria conseguindo uma economia, neste ano, de 25,19% em relação a média
de gastos realizada no mandato passado.
Conter o ímpeto
perdulário do Poder Legislativo não é fácil. Exige determinação de quem esta na
direção da Casa. Agora, por exemplo, uma
outra iniciativa esta em discussão sem que haja unanimidade em torna dela, por
mais que seja uma medida moralizadora e que ajudaria a dar outro lustro a
imagem do Legislativo: é o caso de acabar com a “engenharia” de atestados de
vereadores titulares para dar vaga – na maioria das vezes, apenas para ser
empossado para uma única sessão – para os suplentes. Gerando isso uma despesa extra aos cofres públicos,
visto que titular em licença e suplente que assume recebem igualmente.
Para reduzir
um pouco este “esquema” discute-se que o suplente seja remunerado pelos dias de
atestado do titular. Assim, se o titular
apresentar o atestado apenas um dia antes da sessão, o suplente ganhará apenas
pelo número de dias que a “saúde” do titular estiver em recuperação ou
tratamento, impedindo-o do exercício das suas funções legislativas, para as
quais foi eleito. Parece razoável e
racional. Mas razoabilidade e
racionalidade não é artigo muito em uso no Legislativo em se tratando do uso
dos recursos públicos. Então, há uma
corrente forte na Câmara que não quer saber desta proposta e quer que permaneça
tudo como “dantes no quartel de Abrantes”. Ou seja, vigindo o “esquema”.
A proposta de
Saci já esta sendo emendada, porém, nenhum vereador vem de publico manifestar
extamente o que pensa. O que se espera é
que na sessão desta terça-feira o tema seja debatido em plenária de forma razoável. Estipular que o vereador suplente perceba
remuneração pelos dias conforme apresentar o titular para sua ausência, é o
mais razoável, embora ainda tal preceito possa servir para artimanhas que
tornem a situação não muito diferente da atual.
É certo que já se exigira uma “engenharia” maior para “esquematizar o
esquema” haja visto ser necessário um diagnóstico que justifique o número de
dias preconizado no atestado médico. Aliás,
esta ai um outro elemento que se poderia juntar a proposta moralizadora: que o
atestado médico contivesse o diagnóstico que o motivou.
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