A vereadora
Sonia Brites (PSDB) ao se manifestar na tribuna da Câmara de Vereadores na sessão de terça-feira, dia
27, onde deu a entender que votaria a favor do
projeto que extingue os cargos de “assessor parlamentar” – visto que no
mandato passado não teve assessor embora a lei lhe facultasse -, disse que
entre os três vereadores reeleitos daquele mandato, um, o vereador João Dudu de
Godoy, usara da prerrogativa da lei e nomeara um assessor para si.
Entendi que
ela quis dar a entender para a platéia que o fato de ter ou não assessor não influenciara
na escolha dos eleitores nos candidatos que disputaram a reeleição (dos nove, um concorreu a vice-prefeita - Rosani Morsch e outro não concorreu, vereador Toquinho, o outros 7 tentaram a reeleição. Destes 3 se reelegeram). Se foi isso que quis dizer a vereadora, é de lembrar
que, em relação a ela e ao outro vereador que se reelegeu (Claudio Hansen,
PSB), Dudu não tinha a vantagem apenas de ter um “cabo eleitoral” denominado “assessor
parlamentar” pago com o dinheiro público. O que ajudou em muito a sua reeleição, foi o seu histórico de assistencialismo e, mais, o fato de ter
a filha, Ivete Grade, concorrendo a vice-prefeita e o filho, João Duduzinho de
Godoy, a frente a Secretaria de Desenvolvimento Social. Não há como negar isso. Neste contexto, "uns são mais iguais que os outros" e nepotismo é um termo que é letra morta nos dicionários.
No Brasil,
infelizmente, tanto esta artimanha de que tentam se valer alguns vereadores de Estância Velha, querendo manter
os cargos de “cabos eleitorais” ditos também “assessores parlamentares”, quanto
o que a lei também lhes faculta o direito de concorrer a reeleição sem precisar
renunciar nem ao cargo, nem ao salário, nem as benesses que estar neste Poder
lhes concede, quanto a mesma artimanha que a lei concede aos prefeitos, é algo
injusto e até desonesto contra os demais candidatos que postulam as mesmas
vagas, porém, sem a logística de que dispõe quem concorre a reeleição. Coisas brasileiras que, neste caso, somou e
foi favorável a reeleição de um vereador em detrimento de outros que embora
tivessem também sobre si o peso da conduta repreendida pela população desde
2010, não tinham a escora de dois entes próximos, um concorrendo a um cargo
executivo, na carroceria de um candidato a reeleição para prefeito e o outro na
retaguarda de uma secretaria, notadamente, voltada a um público cativo do
candidato a reeleição para o Legislativo.
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