Pesquisando sobre os gastos com pessoal de algumas Câmaras de Vereadores da região, constata-se a disparidade que existe entre um e outro municipio independente do potencial econômico de cada um. É bom que se tenha conhecimento desses números embora a população não possa intervir diretamente de um ano para outro para mudar esta realidade.
Pesquisando em apenas cinco municípios circunvizinhos a Estância Velha, observa-se de pronto o quanto valeu tanto para Estância Velha como depois para Novo Hamburgo - onde a ação da população ajudou a barrar a ideia de aumento do número de vereadores - ter mantido o mesmo número de vereadores. Não fosse isso, a despesa com a manutenção do Legislativo, principalmente, no que concerne ao custeio da folha de pessoal sofreria um substancial aumento para este novo mandato que se inicia.
Em Estância Velha, um grupo de pessoas mobilizou-se com antecipação na informação à população da possibilidade de se aumentar de 9 para 14 cadeiras no Legislativo. O resultado imediato foi a negativa da população a esta possibilidade. O gesto fez com que os vereadores do mandato passado recuassem e ficou mantido para este mandato o mesmo número de vereadores. A mesma coisa se viu, em seguida em Novo Hamburgo. Já em Portão, municipio que também tinha uma brecha legal para aumentar o número de vereadores, diante do imobilismo da população, passou de 9 para 11 cadeiras do Legislativo. Nesse novo mandato que se inicia os portonenses já terão que desembolsar dos impostos que pagam maior valor para custear o seu já caro Legislativo. Mas, eles talvez não se importam com isso.
Em Estância Velha, um grupo de pessoas mobilizou-se com antecipação na informação à população da possibilidade de se aumentar de 9 para 14 cadeiras no Legislativo. O resultado imediato foi a negativa da população a esta possibilidade. O gesto fez com que os vereadores do mandato passado recuassem e ficou mantido para este mandato o mesmo número de vereadores. A mesma coisa se viu, em seguida em Novo Hamburgo. Já em Portão, municipio que também tinha uma brecha legal para aumentar o número de vereadores, diante do imobilismo da população, passou de 9 para 11 cadeiras do Legislativo. Nesse novo mandato que se inicia os portonenses já terão que desembolsar dos impostos que pagam maior valor para custear o seu já caro Legislativo. Mas, eles talvez não se importam com isso.
De longe, em termos de despesa com pessoal, o Legislativo mais oneroso aos cofres públicos é o de Novo Hamburgo. Cada um dos 14 vereadores custou em 2012, R$ 442.506,82 (despesa total com pessoal incluindo remuneração dos vereadores e do quadro de pessoal administrativo e "assesores" que integram a Câmara). Em segundo lugar vem o municipio de Portão. Cada um dos 9 vereadores de Portão (que agora são 11), custou em 2012, R$ 196.063,70 aos cofres públicos. Em terceiro lugar, entre os cinco municipios observados, vem Estância Velha onde a manutenção de cada vereador teve um custo de R$ 104.777,98, no ultimo ano do mandato passado. Muito distante do custo desses vem a Câmara de Vereadores de Dois Irmãos, onde a manutenção das despesas com pessoal representou R$ 41.485,84 por vereador. Mas um dos municipios cuja Câmara de Vereadores tem um dos menores custos do estado é Ivoti. No vizinho municipio o custeio de despesa de pessoal, representou R$ 25.781,76 por ano.
Resta desse números uma observação: Novo Hamburgo, que tem uma população 11 vezes maior que Ivoti, tem uma Câmara de Vereadores que consome 17 vezes mais que a de Ivoti. É de lembrar que até o ano passado, o Poder Legislativo de Ivoti reunia-se quizenalmente e tinha apenas um funcionário. O de Novo Hamburgo reune-se duas vezes por semana.e, além dos funcionários concursados administrativos cada vereador tem direito a três assessores.
Prédio da Câmara de Vereadores de Ivoti |
Predio da Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário