E o prefeito, distribuindo panfletos pela cidade, mostrou-lhes as finanças do município e disse-lhes: Vejam, eu administro esta cidade, pela segunda vez. Me foi concedido este poder pelo povo e faço dele o que quiser. Então, aceitem a minha proposta ratificando o que espalho, de que pago a vocês o piso que a lei manda. Façam assim, e seremos felizes, vocês como professores ludibriados e eu, com minha tropa de CCs e "límpidos contratos".
- Vai-te, prefeito mal gestor de uma figa! Não vais enganar-nos e nem ao povo, novamente. Não, venha querer engambelar-nos com vosso discurso coalhado e azedo, por que esta escrito: “o piso é a remuneração inicial de cargo público” e não o total com a soma dos percentuais de títulos apresentados ou merecimento auferidos por tempo de serviço.
E foi, assim que os professores,
da educação, sempre em construção,
que sempre disseram sim,
começaram a dizer não.
E aprenderam a notar
a coisas que antes não davam atenção:
Notaram que sem eles, não há educação.
Que a conversa mole do prefeito era cheia de má intenção.
E, os professores, disseram: não!
E fizeram, por destinados, sua primeira paralisação.
E, se tornaram a voz de milhares de outros cidadãos,
Daqueles que muito já lutaram e outros que ainda lutarão.
E, uma esperança sincera, cresceu nos seus corações.
E, assim que agigantou-lhes a razão.
Razão de uma classe que quer ser mais importante,
do que apenas nos discursos de políticos de ocasião.
Razão, porém, que fizera em professores construidos,
professores que sempre estiveram em construção.
"E os professores, que sempre disseram sim, começaram a dizer não." |
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