Nesta sexta-feira (15) o prefeito Waldir Dilkin, acompanhado dos secretários da Fazenda e Administração, Nelson de Vargas e Daniel Eltz, respectivamente, receberam das mãos do presidente da Câmara de Vereadores, Valdeci de Vargas, um cheque no valor de R$ 500 mil. A Câmara repassou ao Executivo a sobra da verba do Legislativo dos seis primeiros meses do ano, antecipando assim a verba para pagar a primeira parcela do 13º salário dos servidores municipais. O secretário da Fazenda, Nelson de Vargas, garantiu que na próxima segunda-feira, os servidores receberam a primeira parcela. (Assessoria de Impressa da Prefeitura)
O gesto nobre, democrático, cidadão e soberano, do presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Estância Velha, Valdecir "Django" de Vargas (PSB), antecipando a devolução de recursos que o Legislativo, normalmente faz ao final do ano ao Executivo, ajudará que este possa honrar a tradição antecipar parcela do 13º dos servidores públicos. É um gesto que merece ser partilhados, por outros benevolentes vereadores. Para garantir a relevância do gesto, chame-se ainda secretários, então o prefeito Waldir Dilkin, o vereador Dudu (PMDB), ex-voraz critico da administração municipal, da qual seu partido faz parte e a vereador Rosani Morsch (PSD), critica permanente e contundente desta mesma administração, posam, sem qualquer constrangimento em sorrisos de cortesia e gentileza. Todos crentes de que dinheiro público mal gerido possa assim ajudar a regar a seara de votos de todos.
A propósito deste gesto diga-se que o orçamento deste ano do Legislativo é da ordem de R$ 3.610.000,00. Deste valor, a prefeitura repassa mensamente para a Câmara R$ 300.000,00. Ou seja, em cinco meses a prefeitura ja repassou um total de R$ 1.504.000,00. Neste mesmo período a Câmara consumiu R$ 716.171,00, o que resulta num saldo de R$ 787.829,00. Como a Câmara esta repassando R$ 500 mil, é de se supor um saldo de R$ 287.829,00.
Considerando a despesa já efetivada pelo Poder Legislativo, este ano deverá fechar balanço com uma contabilidade da rubrica de "despesas", na orgem de R$ 1,8 milhão. Ou seja, o dobro do valor gasto em 2009, quando a Câmara foi presidida pelo vereador Claudio Hansen, do mesmo partido do presidente atual. Situações assim é que levam a constatação cada vez mais comum de que partidos tem programa e ideologia apenas no papel. Serve apenas para eleger pessoa com carater, personalidade e interesse, completamente diferentes dos objetivos e propostas programático-partidárias.
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