A ineficiência, ineficácia e incompetência na gestão fiscal de Estância Velha, tirou o município da 84ª colocação entre 490 municípios do RS, em 2008, e recolocou-o 93 posições abaixo, na 177ª posição, considerando o ano fiscal de 2011. É o que aponta o Índice de Gestão Fiscal, aferido pela Federação das Industrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) que serve como parâmetro para mensurar a qualidade da gestão fiscal das prefeituras de todo o país. Os dados são do IFGF 2013 (Índice Firjan de Gestão Fiscal). Foram analisados 5.164 cidades do país, onde vive 96% da população.
O índice é composto por cinco indicadores: IFGF Receita Própria, que mede a capacidade de arrecadação de cada município e sua dependência das transferências de recursos dos governos estadual e federal; IFGF Gasto com Pessoal, que representa o gasto dos municípios com quadro de servidores, avaliando o grau de rigidez do orçamento para execução das políticas públicas; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para pagá-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.
Em 2008, Estância Velha, alcançou 0,8832 pontos no IFGF, e em 2011, caiu para 0,6118 pontos. Embora isso tenha significado uma queda acentuada no ranking dos 490 municípios gaúchos que tiveram suas informações fiscais auditadas, Estância Velha, ainda permanece com o conceito B, na aferição que vai de A até D. Considere-se que estão dentro do conceito B de Gestão Fiscal, aqueles municípios que conseguem ficar entre 0,6 a 0,8 pontos, no índice da FIRJAN.
Estas informações podem ser obtidas neste link: http://www.firjan.org.br/ifgf/consulta-ao-indice/
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