Ainda sobre o artigo anterior, a respeito da crise instalada em torno do atendimento do Hospital Municipal Getúlio Vargas, agora sob a gestão do Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV) onde teci considerações a cerca dos argumentos do presidente da Câmara de Vereadores, Lotário Saci Sewald (PSB), segundo o qual haveriam funcionários descontentes que não estariam colaborando com o serviço. Argumentos estes que vem de encontro ao pensamento da Secretária Meio Expediente de Saúde, há que se acrescentar, que na matéria da edição do ODiário de 10.01.2013, foi ouvida também o representante da parte dos servidores, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Roque de Souza. Ele rebateu as criticas feitas aos servidores. Para ele as condições de trabalho são precárias. "Os funcionários não tem material básico para desempenhar suas funções. As pessoas que ficaram no hospital, e posso dizer com certeza, pois as conheço, não iriam querer boicotar, pois sempre deram o seu sangue pela instituição", asseverou o presidente do sindicato, ao Jornal ODiário.
Ou seja, quando a coisa anda mal, a regra do pessoal do andar de cima é jogar a culpa no pessoal do andar de baixo. É lamentável que representantes eleitos pelo povo, seja do Legislativo ou Executivo, faça um juízo tão rasteiro de uma situação que não tem um lado só, mas tem todos os lados, como responsáveis. Aliás, diante disso tudo, é dever do sindicato da categoria acompanhar com lupa toda esta situação, buscando inserir-se na mesa de qualquer discussão em torno do assunto. Pelo pronunciamento do presidente do sindicato, parece que a situação não é estranha a entidade representativa dos servidores de Estância Velha, espera-se que isso seja um compromisso permanente. A demais, que os próprios servidores, afetados busquem apoio no seu sindicato, afinal este é o objetivo de uma entidade representativa de qualquer categoria profissional.
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