Pesquisar este blog

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Internações no Hospital Getulio Vargas cresceram 20%

Em Estância Velha, as criticas a saúde - que cresceram muito nos últimos anos - tem por alvo maior o Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), principalmente, por que é uma unidade de saúde do sistema municipal que fica aberta  24h e tem uma setor de atendimento de emergências.  É certo que, em média, são feitas 160 fichas de atendimento (FA) na emergência, num clico de 24h.   Isso significa que, em sendo cada FA uma consulta ou atendimento, são 6 por hora ou, seja, um paciente a cada 10 minutos.  Uma verdadeira esteira de produção!  Sem contar que há períodos em que procura é maior.   É certo também que tal demanda ao serviço de emergência do hospital poderia ser resolvida se houvessem mais unidades de saúde e, principalmente, corretamente estruturadas, haja visto que 90% dos atendimentos no plantão dos hospital não são emergências.  

Infelizmente, o que temos em Estância Velha, nos ultimos anos é nenhuma politica de melhoria e ampliação da rede e, pior, o sucateamento do que já existia, priorizando a terceirização da contratação de médicos para a Unidades de Saúde da Familia (USF).  Aliás, as unidades nem são mais tratadas por esta denominação pela Administração Municipal, mas simplesmente por Unidades Básicas de Saúde (UBS).  Esta terceirização eleva o custo da despesa com pessoal e também, principalmente, a despesa de manutenção (exames, medicação), sem contar que não apresenta resolubilidade, uma vez que há grande rotatividade de profissionais nas unidades e nenhum vinculo destes com a comunidade.

Fui buscar alguma informação e encontrei alguns dados referentes as internações no HMGV.  Observei um aumento de 20,39% no volume de internações comparado ao registrado em 2008 e a média de internações no período 2009/12.  Isso denota que estabeleceu-se no município uma política hospitalocêntrica, centrada na doença, ou seja, deixar adoecer para tentar recuperar, em detrimento de uma política de promoção e prevenção da saúde. Trata-se de uma visão e politica ultrapassada e mais cara de "fazer saúde".  Dai vai que o alcaide municípal, não se cansa de afirmar que a administração esta gastando 30% em saúde, mas não observa que isso esta aparecendo em resultado de redução, por exemplo, das internações decorrente de morbidades que poderiam ser evitadas.   Aliás, o que se observa é o aumento de internações o que ocasiona também aumento das despesas por que é mais caro tratar uma doença  do que investir na prevenção dela e na promoção da saúde.

Fonte: www. datasus.gov.br

Fonte: www.datasus.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário