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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Adversários só atacam quem esta na frente

A campanha eleitoral, nestas duas últimas semanas, mergulhou no esgoto. Não é novidade. Já se viu isso nas eleições municipais de 2008. Na eleição de 2004 não chegou a tanto posto que o ex-prefeito Toco, na oportunidade simplesmente eclipsou os outros dois oponentes.

Nesta eleição, parece que o que se viu em 2008 tornou-se uma cultura política local. É verdade que em Estância Velha, não é o único lugar onde a campanha no afunilamento descamba para a baixaria. As práticas de panfletos apócrifos difamatórios é algo revoltante. Por certo, jogam com o pouco discernimento do eleitorado. Por outro lado, isso resulta da falta de maior debate em torno das questões programáticas. Parte disso é culpa da própria sociedade, das instituições organizadas da cidade que não proporcionaram e organizaram debates.

O máximo que tivemos este ano, foram duas sabatinas onde os candidatos expuseram suas idéias e nenhuma foi contradita ou contestada. Eu esperava mais de uma instituição representativa dos empresários como o CDL e dos professores como a sabatina organizada pelos servidores municipais da educação. Faltou coragem para buscar informações de como organizar um debate produtivo para dizer o mínimo, se não faltou mesmo foi competência. Ou tudo foi feito apenas com o interesse de “fazer alguma coisa” para constar. Perdemos todos com esta pobreza e omissão e falta de coragem para debater aspectos que irão influenciar na vida do município seja qual o for o candidato eleito.

Por outro lado, o fato do alvo dos ataques e baixarias ser o candidato Pedrinho Engelmann e estes ataques vierem dos dois oponentes ao mesmo, indica que a realidade que se sentia da campanha há dois meses, mudou completamente. O indicativo é de que o candidato petista assumiu a dianteira e, agora, os oponentes sem argumentos válidos, tentam desqualificá-lo não nas suas propostas de governo ou mesmo promessas de campanha, mas difamando-o de maneira tosca e vil. Se a população tiver ainda algum critério ético e moral é possivel que tais ações sejam um “tiro no pé”. Mas isso, só se saberá no dia 7 de outubro. Por enquanto, o movimento que se vê na cidade com estas práticas assinala claramente que se as eleições fosse hoje, Pedrinho seria eleito. Ou adversários atacariam quem estivesse atrás deles? Ao contrário, em campanha política, quem esta na frente é o alvo mais visado por todos os adversários. Uma pena que usem artificios tão vis.

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