Como capacidade de uma administração, de um gestor público se afere também - e muito - pelos investimentos (despesas de capital) através dos quais transforma em bens para melhorar os serviços públicos, os impostos que arrecada, pesquisei os valores lançados como "obras", no orçamento de Estância Velha. Nesta rubrica da contabilidade pública se inserem, edificações, transporte, vias municipais e saneamento. Pois com esta composição se verifica que de 2005 a 2008, foram investidos R$ 13.200.710,72. Já no período de 2009 a 2011, resultaram como "despesas de capital" referente a obras, R$ 12.138.986,72.
Como ainda há o transcorrer deste ano para fechar o quadriênio deste mandato, pode-se estimar que este valor ultrapassará o valor observado em todo o mandato anterior. Deste ultimo período, registre-se que 53,62% das "obras" iniciadas em 2009, 2010 e 2011, em dezembro deste ultimo ano foram consideradas concluidas. 34.78% estavam registradas como "em execução", 1,45% como "paralizadas", 2,90% com "recebimento provisório" e, 7,25% tiveram os contratos rescindidos. É certo que, por essa conta, há obras que perpassam de um ano para outro até serem dadas por concluidas. É o caso da ampliação do Cemitério Municipal com a construção de 85 jazigos que custou ao município, R$ 193.983,28. Esta "obra", foi dada como concluida em 25.05.2011. Já a Unidade de Saúde de Nova Estância, também iniciada em 2009, somente foi "entregue" em 22.12.2011. Esta de um custo inicial licitado de R$ 292.172,03, teve um custo final de R$ 321.934,15.
Nos valores referentes aos dois períodos não constam ainda as "despesas de capital" (investimentos), relacionados a aquisição de veículos, maquinas e equipamentos permanentes. É de lembrar, por exemplo, que no mandato atual a prefeitura adquiriu a gleba de terra no bairro Lago Azul (R$ 3.056.439,09) e, apenas no primeiro ano (2009) investiu em carros, onibus e caminhão, R$ 1.402.000,00.90.
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