O
oficio de ser professor tem tudo de gratificante e, principalmente, de muita
vontade, de um querer bem feito de toda a nobreza do ensinar. É da
comunhão entre o ensinante e o aprendente que o conhecimento ganha o mundo e o
transforma. É uma comunhão muito mais que um mero exercício de
transmissão de conhecimentos, de descobertas. Quando isso existe, de
fato, maior é o crescimento do aprendente e, também, do ensinante.
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Professor
é a profissão mais incensada nos discursos dos políticos, dos pais, da
sociedade, mas, ao mesmo tempo, é a categoria que praticamente luta sozinha por
aquilo que todos dizem que querem: Educação.
Numa
sociedade onde os valores éticos, de caráter, são cada vez mais confusos e
difusos, não raro, saem das salas e tentam se unir, nas ruas em busca, não
apenas de melhores salários, mas de melhores escolas, de respeito e dignidade.
Enfrentam,
o autoritarismo do Estado e procuram defender-se como podem. Muitas vezes caem,
abatidas (sim, no feminino, a imensa maioria são professoras) pelo cansaço da
incompreensão, pela má educação dos alunos, pela falta de estrutura fisica
básica nas escolas, pela falta de perspectivas.
Muitas
lutam por outras muitas que desistiram de lutar e acham que é tudo isso ai
mesmo. Outras, conseguem se manter no oficio por que se alimentam do ânimo
cotidiano, de um simples sorriso de uma criança que esta aprendendo as
primeiras letras, a formar as primeiras palavras, de um abraço (cada vez mais
raro) de um aluno agradecido ou de, pelo menos, um ligeiro obrigado de um pai
(visto que a grande maioria, raramente aparece na escola) reconhecendo no
professor uma fonte de energia para estimular a mente adormecida e natural do
filho, a alçar voo um futuro melhor.
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