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domingo, 21 de novembro de 2010

Ginásio do 8, sai. Ordem de Serviço foi assinada.


Foi assinada na semana passada, pelo governo do Estado, a Ordem de Serviço para o inicio das ações com vistas a construção do ginásio poliesportivo no Colégio Estadual 8 de setembro (http://www.sops.rs.gov.br/exibe_noticia_solo.php?aaa=1095v.br/exibe_noticia_solo.php?aaa=1095). Após cinquenta anos de criação e mais de 30 que está no lugar onde hoje está, o colégio, finalmente, terá seu merecido espaço para a pratica de esporte e também atividades educativo-culturais. Por que levou tanto tempo? Estas coisas são dificeis e fáceis de explicar em Estância Velha e em se tratando de obra pública.

Em que pese problemas legais e a burocracia governamental, não há o que não se resolva e faça, se necessário é, havendo vontade dos agentes políticos e sociais. Foi o que se viu no 8 a partir, justamente, da eleição de um novo prefeito (Waldir Dilkin, PSDB). Junte-se a isso, a firme determinação de "correr atrás" da presidente do CPM, Marineuza Matias, o apoio da direção atual, coordenada pela professora Jussara (já antiga também, mas que ao longo dos ultimos oito anos quase havia desistido do sonho de que um dia se concretizasse este projeto do ginásio). Ou seja, houve a mobilização necessária, suficiente no momento certo e, o comprometimento, da administração municipal recém empossada. Faço este registro por que acompanhei - a época como professor do 8 - os passos iniciais que levaram a este anúncio.

Mas por que levou-se tanto tempo para a execução de uma obra importante para o maior colégio do município? O fato é que parte da área hoje ocupada pelo colégio, foi doada ao município (o local onde haviam duas quadras toscas de concreto) por um antiga familia proprietária e este, o município, não repassou-a ao Estado. Por esta conta, o Estado não poderia ali construir nada pois não tinha a propriedade da área. A situação perdurou assim por décadas - talvez mais de três. Para solucionar devia haver apenas vontade do prefeito, do Executivo, mandando um projeto de lei para a Câmara de Vereadores, com as delimitações da área pedindo autorização para doá-la ao Estado. Feito isso, o Estado deveria receber a doação (para isso teria que enviar projeto a Assembléia Legislativa que autorizasse tanto), tombá-la como patrimônio seu para, dai, realizar as outras medidas: disponibilizaçaõ orçamentária, elaboração do projeto, abertura de processo licitatório para contratação de empresa para executar a obra, assinatura da ordem de serviço autorizando o inicio). Tudo isso, deve-se dizer, posto que tais medidas começaram a serem tomadas em meados de 2009, teve tramite, surpreendentemente, rápido, frente ao anúncio atual.

Deve-se pergunta: mas a obra acontecerá, visto que o governo atual está apagando as luzes do seu mandato? Se está inserida no Orçamento Estadual, para 2011, não ha o que reverta embora possa haver o que a atrase. A questão é a comunidade escolar, agora com a planta, a ordem, o orçamento na mão, impor a obra como prioridade ao novo governo que assumirá a partir de janeiro do proximo ano. Se isso ocorrer o fluxo financeiro para a implementação da mesma, não será interrompido. Observe-se que o prazo para a execução, conforme a ordem de serviço, é de seis meses a contar da data da sua assinatura, ou seja, até janeiro já terá decorrido praticamente um mês e meio ou 45 dias, dos 120 previsto para concluída.

Por fim, para um correto e efetivo exercicio da cidadania que se mobilizou para esta obra, deve a mesma permanecer atenta acompanhando toda a sua execução. De bom alvitre seria o CPM e a direção terem em mão o memorial descritivo da obra, onde consta todo o material que deverá ser usado para a sua execução. Assim poderá acompanha-la pari passu e auxiliar o proprio governo na fiscalização da mesma. Lembrar que o custo total estimado para a construção é de R$ 562.543,39.

Ainda, necessário se faz o registro da atitude e disposição da direção do CPM, principalmente, da vontade da senhora Marinês, que o presidia, em determinar, com a aquiescência da direção da escola, a derrubada dos eucaliptos já tridecenários que circundavam o pátio frontal da escola, onde será erguido o ginásio. Desde que iniciei minha atividade docente no 8, pregava qual Catão, o censor romano que dizia a cerca de Cartago: "Delenda Cartaginae, est!" (Cartago, deve ser derrubada). Ou seja, defendia que os tais eucaliptos (árvores comerciais e exóticas) deveriam ser colocadas abaixo e substituidas por árvores nativas da região com melhor potencial de sombra e de atração, inclusive, de pássaros. Não sem criticas, as árvores vieram abaixo a um custo zero para a escola. E, ainda, no final do ano passado, foram plantadas as árvores nativas conseguidas junto a Secretaria de Meio Ambiente e Preservação Ecológica do município. Agora urge, que em vista da obra, as mesmas que recem enraizaram-se sejam preservadas ou transplandadas.


A este texto posto algumas fotos que fiz (tenho mania disso) que, poderia dizer, foram os marcos iniciais desta conquista do 8, entre as quais uma reunião ocorrida entre os pais, a direção e professores com recém-empossado prefeito para o mandato 2009-2012, Waldir Dilkin. Estão aqui então as imagens desses passos iniciais e das ações, inclusive a retirada dos eucaliptos e como ficou a área depois disso (certamente, registrarei como ficará a paissagem quando o ginásio estiver concluído).













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