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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Suplentes de vereadores já custaram aos cofres públicos R$ 63.766,55

O atual mandato do Poder Legislativo de Estância Velha – 2013-2016-, pode ser aquele que registrou o maior número de vezes que vereadores suplentes assumiram no lugar de vereadores titulares.  Ao todo, desde o inicio da atual legislatura, os suplentes já foram chamados, 53 vezes para substituir os titulares. Isso resultou, até agora, numa despesa adicional de R$ 63.766,55, representando um custo médio por sessão com a presença de suplente, de R$ 1.080,78.  E, além de ter o maior número de substituições feitas (contado o período até junho de 2015), pode ter ser que também venha a ser o mandato em que mais suplentes assumiram no lugar de titulares, ao todo foram 9.  Ou seja, um suplente para cada titular ocupou, pelo menos uma vez a cadeira de vereador na Câmara Municipal, neste mandato.

Suplente Carlos A. Dietrich (PMDB) foi o que assumiu mais vezes
Um levantamento realizado a partir do site do TCE-RS, do site da prefeitura e da própria Câmara, indica que o suplente que mais assumiu a titularidade eventual, foi Carlos Albino Dietrich, o Geada (PMDB).  Ele é o segundo suplente da Coligação Estância Para Todos- PMDB-PDT.  O primeiro suplente, a ex-vereadora Sonia Cardoso (PMDB) foi cassada.  Ele assumiu por 14 sessões, o que corresponde, no período, a três meses e meio como vereador titular.  Boa parte dessas “assunções” a titularidade provisória no cargo de vereador,  se deveram a licenças para tratamento de saúde do vereador  João de Godoy (PMDB) em 2013.  Geada recebeu pelas vezes que assumiu como titular o equivalente a R$ 16.657,95. Atualmente, ele exerce um Cargo em Comissão de Diretor de Departamento na Secretária de Obras.

Em segundo lugar, como suplentes que mais assumiram a titularidade, vem a representante da Coligação Aliança para Novas Ideias - PCdoB-PTB-PSB-PSD, a enfermeira Veridiana Monteiro (PSD) e o representante da Coligação Estância Velha Retomando o Rumo Certo – PT-PR, José Padilha (PT). Ambos assumiram por 10 vezes. Isso   significa que, em considerando sessões corridas, teriam atuado como vereadores interinos por dois meses e meio.  Veridiana, auferiu R$ 10.724,01 pelas vezes que assumiu e, José Padilha, R$ 10.396,12.

Em terceiro lugar esta o suplente Felix Bonne (PDT), da Coligação Estância Velha Para Todos – PMDB-PDT.  Ele é quarto suplente nesta coligação, mas chegou a condição de titularidade eventual por que Sônia Cardoso, foi cassada; Geada, assumiu um cargo na prefeitura e a terceira suplente, a ex-vereadora Lora Lucia Trein (PDT) é casada com o secretário do Meio Ambiente, Nestor Train e, portanto, fica impedida de assumir. Assim, nas ausências do vereador João de Godoy, o Dudu, o cargo fica com Felix Bonne.  Para sentar na cadeira de titular em oito oportunidades em 2014 e 2015, ele recebeu R$ 8.624,36.

Na quarta posição esta suplente Arlindo Deustch (PSDB), da Coligação Para Estância Continuar Crescendo – PSDB-PP-PPS.  Ele é o primeiro suplente desta coligação e assume sempre na ausência da vereadora Sonia Brites (PSDB) ou do vereador Luciano Kroeff (PPS). Pelas cinco vezes que assumiu a titularidade até junho deste ano, Arlindo Deustch, ganhou R$ 5.514,69.

Outros que assumiram: o suplente Luis Carlos Soares, o Viramato (PT), segundo suplente da Coligação Estância Velha Retomando o Rumo Certo – PT-PR, em  quatro oportunidades, pelo que recebeu R$  3.945,21;  o suplente Mauro Petry (PTB), da Coligação Aliança para Novas Ideias - PCdoB-PTB-PSB-PSD, também em quatro oportunidades, recebendo, por isso, R$  3.843,94. Já o terceiro suplente Lotário Engelmann (PT) assumiu em três oportunidades, recebendo R$ 2.914,66.  Por último, com apenas uma única sessão como titular, o suplente Sérgio Schroer (PP), pelo que recebeu R$ 1.145,61. Schroer atualmente exerce um cargo na Secretaria de Obras do município.

Com todas estas “alternâncias” no Legislativo, a Câmara gastou, apenas com os suplentes, R$ 63.766,55.  Diga-se que nenhum vereador titular se licenciou ou faltou a sessão – no caso, por viagens de “estudo” ou para participar de “congressos” ou “seminários” – abdicando dos vencimentos (jetons) por sessão. A propósito disso, no mesmo período verificado  em relação aos suplentes que assumiram no Legislativo, a Câmara gastou em diárias para viagens, na sua maioria para fora do estado, R$ 86.559,11.
 
 

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