O destino do HMGV e sua história já esta definido. Qual será o resultado? |
Uma servidora, lotada na recepção do Hospital Municipal Getúlio Vargas, postou nesses dias no Facebook uma mensagem que traz subjacente certa tristeza, desencanto e um resto de esperança, diante dos "novos caminhos" que a pretendida - e já decidida -, terceirização da administração e gestão desse histórico nosocômico seguirá daqui por diante. O sentimento da servidora não é único, por certo. A angústia, o desassossego e a expectativa com o futuro no serviço público e do próprio hospital, perpassa a todos, servidores e a própria população.
A secretária Meio Expediente, passou a última semana "conversando" seletivamente, com muitos deles e, colocando a todos "alternativas", visto que a nova administração do hospital (embora não tenha oficialmente assumido) parece já ter definido seu plano de ação no qual o quadro de pessoal teria "superavit" e não "déficit". É uma boa oportunidade para se livrar de servidores com os quais, quem esta de plantão no poder não simpatiza, sob a desculpa de remanejamentos. Para onde irão e quantos serão, ainda não se sabe. O certo é que não se abriram, nos últimos quatro anos e, nem se abrirão nestes três ainda restantes, novas unidades de saúde no município que necessitem de pessoal e com isso absorvam os "dispensados" do hospital. A esta servidora que é da recepção do hospital, enviei o seguinte texto, aqui melhor dimensionado:
A secretária Meio Expediente, passou a última semana "conversando" seletivamente, com muitos deles e, colocando a todos "alternativas", visto que a nova administração do hospital (embora não tenha oficialmente assumido) parece já ter definido seu plano de ação no qual o quadro de pessoal teria "superavit" e não "déficit". É uma boa oportunidade para se livrar de servidores com os quais, quem esta de plantão no poder não simpatiza, sob a desculpa de remanejamentos. Para onde irão e quantos serão, ainda não se sabe. O certo é que não se abriram, nos últimos quatro anos e, nem se abrirão nestes três ainda restantes, novas unidades de saúde no município que necessitem de pessoal e com isso absorvam os "dispensados" do hospital. A esta servidora que é da recepção do hospital, enviei o seguinte texto, aqui melhor dimensionado:
Acredito,que vão sentir mais falta as pessoas que procuravam atendimento no hospital e, na recepção encontravam você para recepcioná-los. É fato que ali é um local onde as angústias se encontravam. A angústia de quem procurava atendimento e a angústia de que recepcionava, pois esta, muitas vezes, sabia que haveria demora, que não haveria profissional de saúde suficiente para atender ou quando houvesse, não raro também, a pessoa não seria atendida mas "despachada".
Da recepção o que se poderia fazer, senão ouvir xingamentos por coisas que não estavam ao alcance dos servidores resolver? É certo que a população cresceu, mas é certo também que o sistema de atenção básica de saúde (postos) estacionou e regrediu, no nosso município. Tudo isso estoura na emergência, no atendimento do hospital. Sei também que não é apenas uma questão do acesso, que há também problemas e criticas na internação, ao hospital como um todo. Sei também que há quem elogie - com muita razão e carinho - o desempenho e atenção que recebeu ao estar internado ou necessitar de atendimento no hospital.
Não existe nada perfeito no mundo, ainda mais quando há o envolvimento do ser humano. De resto, tudo é sempre a busca da perfeição, de se fazer o melhor a cada dia e, quem gosta do que faz, a cada dia, certamente, faz melhor. Sabe-se também que para se fazer o melhor todos nós precisamos de incentivo, estimulo e, onde trabalham muitos, de liderança que não seja um feitor, mas um condutor, agregador, que se revista de autoridade pela sua dedicação e não seja um exemplo de autoritarismo como coberta a sua incapacidade e incompetência.
Por outro lado, tudo muda o tempo todo. Assim como mudou para pior ao longo dos ultimos anos - talvez mais por omissão e comodismo nosso como cidadãos, eleitores e mesmo servidores públicos - pode vir a mudar para melhor no caminho que ainda se tem pela frente. O "remanejo" que a secretaria da saúde esta promovendo, em principio, é para melhorar a situação em que os próprios atuais gestores do municipio - eleitos por um terço dos votos - colocaram o HMGV e a saúde como um todo. Se isso vai dar certo? Só experimentando. O problema é experimentar com os recursos publicos, oriundos dos impostos e taxas que todos pagamos para que hajam serviços e obras de qualidade em benefício coletivo.
Há quem diga que "pior do que tá não fica". É um silogismo. Sim, pode ficar tanto pior do que tá como pode melhorar muito em relação a situação em que foi colocado o hospital. O importante, é não ter medo do novo e nem, medo dos gestores de plantão, estes passam, os servidores concursados ficam, a população permanece.
Sorte a todos, os removidos dos serviços do HMGV, os que permanecerão no hospital, sob um novo comando administrativo e de gestão. Sorte a população que elegeu. votando ou não votando. nestes que ai estão. Em fim: sorte (não obstante, eu ter por mim que sorte não existe. O que existe são consequências das nossas escolhas.)
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