Este ano temos mais um processo eleitoral. Elegeremos presidente, governadores, senadores, deputados estaduais e federais. Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular (aquele que pode ser apresentado por entidades civis com alguns milhares de assinaturas), denominado "Ficha Limpa". Quer ele que quem quer que seja candidato a qualquer cargo público eletivo apresente uma ficha da sua vida pessoal, limpa. Ou seja, que não pese sobre ele nenhum processo na justiça. Pela proposta, havendo condenação em primeira instancia (algo como a nivel municipal) o pretenso candidato já seja barrado na sua intenção de concorrer. É pouco provável que o projeto de lei passe com esta proposição. Mas vale que fiquemos atentos. Na verdade, na politica, os fichas sujas só se elegem e sujam depois ainda mais a sua ficha, por conta da permissividade da nossa legislação e pela cumplicidade do eleitor.
Ser "ficha suja" não é apenas aquele que tenha sido condenado por que foi pego ou denunciado em alguma falcatrua com o Erário Público, é ficha suja aquele politico que age usando o dinheiro publico como se fosse seu ou em beneficio próprio, como é o caso da criação de cargos de "assessor parlamentar" pelas Câmaras de Vereadores. Este tipo de "ficha suja" utiliza-se da manhas da lei que eles mesmos criaram para agir dentro da "legalidade". Moralidade? Ah! isso não está no dicionário de tais politicos. Se a lei permite? Que mal tem? Afirmam sempre com o mesmo sorisso canino.
Vai ai um vídeo instituicional muito educativo. (click no link)
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