No próximo domingo, dia 05 de outubro, teremos as eleições gerais para presidente da República, governador do estado, para a Câmara e Senado Federal e também para as Assembleias Legislativas estaduais. Não dá para se dizer que sejam as eleições mais importantes desta segunda década do Século XXI, mas não deixa de ser muito disputada tanto a nível federal como estadual. Desde o advento da reeleição para cargos do Executivo, o RS foi um único estado no Brasil que não reelegeu governador.
No campo da eleição para o Congresso Nacional (Câmara Federal e Senado), de maior ênfase é a disputa para a chamada Câmara Alta, o Senado. Eleger este ou aquele, para o estado, diretamente soma pouco, embora elegendo este ou aquele, possa somar para a constituição de maioria ou não para o governo federal. No caso da Câmara Federal, normalmente, o que se vê é uma miscelânea de candidatos de diferentes partidos que são eleitos. Para a Assembléia Legislativa, idem.
Em se tratando de Estância Velha, a votação deste ou daquele candidato a presidente ou governador rendeu pouco ou nada, nos últimos anos em termos de resultado e retorno de recursos ou investimentos diretos. Para este ano o governo Tarso, anunciou a inclusão no município no programa de saneamento urbano, o que deverá render a partir do próximo ano cerca de R$ 70 milhões em obras para a implantação de uma estação de tratamento de esgoto.
Mas vejamos como foi a votação dos principais candidatos na disputa pelo governo federal e estadual em Estância Velha. Em 2006, para a presidência da República, Lula concorria a reeleição contra Geraldo Alckimin (PSDB). Este fez, no primeiro turno, 13.899 votos no município contra 7.899 do primeiro. No segundo turno, o candidato tucano até diminui a votação (13.313) mas ainda assim fez mais votos que Lula, que aumentou a votação (10.616). Diga-se que a eleição ocorreu dois anos após a reeleição do ex-prefeito Toco (PT) com uma votação extraordinária (82%). Para o governo do estado, concorria Germano Rigotto (PMDB), a reeleição, Yeda Cruzius (PSDB) e Olívio Dutra (PT). No primeiro turno, Yeda conseguiu 10.922 votos dos estancienses, Olívio, 7.556 e Rigotto, apenas, 3.300. No segundo turno, Yeda (que se elegeu governadora) alcançou 12.595 votos contra 11.235 de Olívio. Para o Senado, Miguel Rossetto (PT), conseguiu 8.025 votos e Pedro Simon (PMDB) concorrendo a reeleição alcançou 4.929 dos estanciense e se reelegeu.
Tarso Genro, busca reeleição
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Marina Silva e Aécio representa o PSDB
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Este ano temos Dilma, concorrendo a reeleição para a presidência da República, Marina Silva, agora pelo PSB/Sustentabilidade, novamente na disputa e, Aécio Neves, ex-governador de Minas, ocupando o espaço pelo PSDB. No governo do estado, Tarso Genro busca a reeleição, Ana Amélia quer trocar o Senador mais alto cargo do Executivo do estado e o PMDB, correndo por fora, com José Ivo Sartori, ex-prefeito de Caxias. No Senado, se apresenta o jornalista/advogado/ex-comentarista da RBS, Lasier Martins (PDT), o ex-governador Olívio Dutra (PT) e o senador Pedro Simon (PMDB) buscando a sua enésima reeleição para o cargo.
Diante da disputa deste ano, como se comportará o eleitorado de Estância Velha?